quinta-feira, maio 26, 2005

Brilhantismo esporádico, insegurança constante

SuperLiga

O Sporting teve o melhor ataque, deixando o campeão a 15 golos. Contudo não marcou em 11 jogos, enquanto que o Benfica apenas não festejou golos em 7 partidas.

Praticou, a espaços, um futebol brilhante, com um meio-campo fortíssimo a criar oportunidades que Liedson não desperdiçou. Numa altura ou noutra, Custódio, João Moutinho, Rochemback, Carlos Martins e Hugo Viana todos eles passaram por fases fulgurantes de forma. Sá Pinto voltou em grande.

Mas o desgaste acumulado pela brilhante presença na Taça UEFA; os erros defensivos constantes, dos quais ninguém está isento (Ricardo, Rogério, Miguel Garcia, Beto, Polga, Enakarhire, Hugo e Rui Jorge, todos eles comprometeram directamente em determinados momentos, em especial Ricardo e Polga); e os equívocos de Peseiro (jogar para o empate na Luz foi fatal) impediram o Sporting de alcançar a melhor época da sua história e lançaram a equipa para mais uma temporada de frustrações, às quais se vão seguir, como frequentemente acontece nos leões, decisões precipitadas.

Carlos Freitas demitiu-se; Pedro Barbosa e Rui Jorge dificilmente renovarão; fala-se na saída de Liedson, que deveria ser considerado indispensável; Niculae vai reduzir o seu salário, quando deveria ser dispensado; Manoel deve ser contratado ao Moreirense (se calhar acham que pode subsitituir o Levezinho...); Beto ainda não deve ser vendido este ano; Ricardo ainda não foi vendido (?!) e, last but not least, Peseiro, que já nem o balneário tem na mão, deve ficar mais uma época no Sporting. Tanta asneira junta...

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