Ah leão!

SuperLiga

Depois da goleada na Geórgia, o Sporting voltou a aplicar chapa 4. Agora a vítima foi o Moreirense, último classificado do campeonato (e que tem o nível futebolístico de um… sei lá… um Dínamo Tbilisi, talvez). Apesar de tudo, aquilo ainda esteve tremido depois do 2-1. A defesa continua a não dar confiança aos adeptos.

Os índices de concretização estão lá bem no alto e os de confiança também, pelos vistos. Não jogou o Douala? E então? Lá está PiniGol, a marcar um golaço. E vão 2 de avanço do Nuno Gomes…

Aproveito para destacar também o Carlos Martins. Jogo após jogo, continua a justificar a titularidade e a mostrar a qualidade que aqueles que seguem o futebol com mais atenção já conheciam há bastante tempo. Lamenta-se a sua lesão, tal como a do Pinilla e saúda-se o regresso à competição do Sá Pinto, de quem os sportinguistas ainda esperam muitas alegrias.

Isto está de tal maneira, que até o Peseiro já faz o turnover, a corriqueira rotação do plantel. Para além da natural troca do Miguel Garcia pelo Rogério, o Douala não foi convocado (trouxe mazelas da Geórgia, mas nada de impeditivo) e o Enakarhire ficou no banco, regressando o Beto à titularidade. Dá para tudo, realmente!

Desculpe, vai descer?

SuperLiga

O Benfica lá perdeu fora, no campeonato. Safou-se por uma unha negra em Barcelos, voltou a ameaçar nos Barreiros e acabou por cair em Leiria.

Finalmente os resultados começam a ser consentâneos com as exibições. E com a categoria (ou falta dela...) dos jogadores. E com as decisões questionáveis do seu treinador. Se calhar também não fazia mal nenhum ter um presidente (e restantes dirigentes) que olhasse mais para dentro do clube, em vez de andar a culpar os outros pelos seus fracassos ou a mostrar DVD's a Ministros que devem ter mais que fazer. Bom, se calhar até nem têm, pois por estas e por outras o Ministro foi-se embora e até acabou por levar junto o Governo todo...

Mais uma exibição absolutamente inenarrável desse portento de garra, força, técnica e velocidade que é o Paulo Almeida, sempre muito bem secundado pelo Geovanni, que correu quilómetros; e pelo Argel, também ele igual a si próprio, sem falhar uma única vez no tempo de entrada aos lances.

Assim não vais longe, meu Benfica... Ainda não é este ano...

P.S.: E o Sporting já só está a 1 ponto e a marcar que se farta...

Grandes, mas só às vezes

SuperLiga / Taça UEFA

Depois de um fim de semana para esquecer na SuperLiga, os chamados "3 grandes" redimiram-se nas competições europeias.

Respeitando a ordem cronológica, comecemos pelo Porto. Conseguiram perder em casa com as reservas de uma equipa que tinha levado 6 em Alvalade na semana anterior. Analisando:
- o Porto actualmente está dependente de Diego, que não jogou;
- McCarthy resolveu mostrar novamente que se quer ir embora, agredindo um adversário (a juntar ao pedido para sair, à relação tempestuosa com Fernández e à catadupa de golos que marca, óptimo cartão-de-visita);
- Maniche e Derlei não rendem metade do que rendiam com Mourinho;
- Quaresma não jogou nada e Carlos Alberto pura e simplesmente não jogou (do "Fabuloso" Luís Fabiano nunca mais ninguém falou);
- Continua a não haver um lateral-esquerdo em condições.

Ou seja, é só desgraças. Então, que melhor remédio do que ganhar em Moscovo. Dito e feito. Outra vez McCarthy, agora pelas melhores razões; alguma sorte à mistura e... 1ª vitória na Liga dos Campeões. Vislumbra-se a luz ao fundo do túnel, nas contas do apuramento, apesar de dependerem de terceiros.

Depois o Sporting. Sabendo de antemão da derrota do Porto, o Sporting entrou em campo em Aveiro, perante um Beira-Mar aguerrido, cuja chicotada psicológica resultou no louvável pecúlio de 0 vitórias em 7 jogos (incluindo um 5-0 no Estoril). Os leões apanharam-se a perder, encheram-se de brios e deram a volta ao jogo. Depois, nos últimos 15 minutos lembraram-se que o treinador é o Peseiro e deixaram-se empatar. Grande 31? Não faz mal, o Liedson resolve: toma lá chapa 4 no fraquíssimo Dinamo Tbilisi, no frio da Geórgia. Hat-trick do matador brasileiro e... apuramento garantido.

Finalmente o Benfica. O Porto tinha perdido e o Sporting empatado. A liderança isolada estava ao alcance. Bastava uma vitória, na Luz, sobre o Rio Ave. 1-0 aos 3 minutos. 2-0 a meio da 1ª parte. 3-1 ao intervalo. Ou seja, toca a adormecer na 2ª parte. O Rio Ave reduz e ameaça claramente o empate. Trapattoni, pouco satisfeito com o desempenho da equipa, resolve mexer na equipa. " O Miguel já não aguenta mais", dizem uns. "O Geovanni não anda ali a fazer nada. Não ataca nem defende" argumentam outros. "O Sokota está cansado e não consegue rodar para a baliza", queixavam-se os restantes. Então, a "Velha Raposa" faz o mais natural... tira Karadas! Conclusão: o Rio Ave empatou, o Benfica já não teve força para carregar e Trap deixou 2 substituições por fazer. 2 pontos a voar e o Benfica apenas consegue igualar o FCP na liderança.
Na Taça UEFA limitou-se a garantir os serviços mínimos perante o Dinamo Zagreb (bons de bola, mas muito tenrinhos), quando uma goleada, perfeitamente ao alcance, poderia significar o 1º lugar (relembre-se que o Estugarda perdeu na Holanda, com o Heerenveen, e existe agora a possibilidade do SLB ainda ser 1º do grupo: o critério de desempate é o goal average, pois o confronto directo não é aplicável, fruto de apenas haver 1 jogo entre cada par de equipas).

Previsão para o próximo fim-de-semana:
- Vitória de Setúbal - Porto. O desgaste europeu, a possível gestão do plantel, o pensamento no jogo com o Chelsea e a qualidade e ambição dos sadinos vão ser de mais para os campeões europeus. O Vitória vence.
- União de Leiria - Benfica. As ausências de Miguel, Luisão e Petit (para não falar de Carlitos, Nuno Gomes e Mantorras) e o mais que provável regresso de Argel e Paulo Almeida ao 11 podem trazer dissabores ao Benfica. Já disse antes que é muito difícil para o Benfica jogar em simultâneo com Paulo Almeida e os 2 pontas-de-lança calmeirões. Se Simão estiver inspirado, o Benfica ganha a uma União irregular. Se não... mais pontos a voar lá para os lados da 2ª Circular.
- Sporting - Moreirense. No totobola, 1 de caras. Em condições normais, o Sporting vencerá por 2 ou mais golos de diferença. Contudo, sublinhe-se a expressão "condições normais"... E não estou a falar de árbitros... Digamos que o Sporting é pródigo em oferecer emoção às partidas em que é claramente favorito...

Bloqueio psicológico

SuperLiga

O Porto despachou o Sporting com 3 secos. Não me vou alongar muito sobre o jogo porque não o segui com atenção. Todos os anos é a mesma coisa. Até porque já se sabe à partida o resultado. Em casa com os grandes de Lisboa, com ou sem a ajuda dos árbitros (desta vez não foi preciso), com maior ou menor dificuldade, o Porto ganha. Mas costuma merecer a vitória, apesar de tudo. E mais uma vez não foi excepção.

Parece que o Sporting foi uma nulidade. Já no ano passado foi igual. O resultado foi 4-1, com um grande golo do Rochemback de livre directo. Mesmo assim, nos últimos 2, 3 anos, o Benfica tem dado mais luta nas Antas (ou Dragão) que o Sporting. Mas quer uns quer outros não conseguem sequer pontuar, por muito mal que o Porto esteja. E, na minha opinião, há uma razão simples para isto: os jogadores começam o jogo já "derrotados". E depois cometem erros infantis. No ano passado, o Benfica perdeu lá 2-0, com um golo oferecido pelo Miguel e outro marcado pelo Argel! O Ricardo Rocha acabou expulso e atirou a camisola ao árbitro. Há 2 anos, o Benfica esteve a ganhar e com um jogador a mais. Acabou derrotado e com um jogador a menos. Na 2ª feira passada, foi a vez do Rochemback insultar o Peseiro. Ai que saudades do tempo do César Brito...

De qualquer maneira, acho que o Sporting não deve ser muito duro com o Roca. É óbvio que não se deve insultar o mister, mas tirar um dos melhores (e mais decisivos) jogadores da equipa, quando se está a perder apenas por 1-0, na casa do campeão europeu, deixa qualquer um de cabelos em pé. Só mostra vontade de ganhar e ambição do jogador, quase que diria "amor à camisola". Parece-me que uma multa é punição suficiente.

P.S.: O Nuno Valente ainda não jogou esta época e a sua recuperação está mais demorada que o previsto. O Ricardo Costa lesionou-se contra o Sporting e foi substituído pelo Areias, que anda a jogar com uma dupla fractura no nariz. Não venderam o Rossato, sem o deixar jogar uma única vez? Nem sequer vou falar do Mário Silva. Agora vão recorrer ao Rubens Júnior, que estava "encostado" na equipa B. Agora aguentem-se e bem feito!

Que Petit diferença

SuperLiga

O Benfica goleou o Vitória de Setúbal por 4-0, segurando pelo menos por mais uma jornada a liderança. Ao contrário do que se estava à espera, o jogo não foi muito complicado, o que, na minha opinião, se deve a 2 factos:
1º - o Vitória veio à Luz atacar, com um 11 inicial que o Couceiro costuma utilizar nos minutos finais das partidas que não está a ganhar (com o Manuel José a lateral direito e com o Igor na frente, junto do Jorginho, do Zé Rui e do Meyong). Levaram 4, mas louve-se a atitude;
2º - regressou o Petit e notou-se logo a diferença de andamento em relação ao Paulo Almeida. É claro que o Amoreirinha ainda pregou alguns sustos a Trap e Cª, mas de resto a Velha Raposa acertou na táctica.

Ficou provada a eficácia do 4-4-2, inicialmente com o Nuno Gomes e o Karadas, mas principalmente com o Karadas e o Sokota, algo que me surpreendeu. Contra o Braga falharam redondamente, mas já tinham mostrado entendimento aceitável nos jogos contra Nacional e Gil Vicente. É claro que o 4-4-2, sobretudo com o Sokota e o Karadas, só funciona se os médios-centro forem 2 box-to-box. Ou seja, se jogar o Paulo Almeida, a equipa fica automaticamente partida, obrigando o coitado do Manuel Fernandes (ou o Petit) a um vaivém constante.

Uma palavra para o Everson. Dando continuidade ao que o vi fazer contra os miúdos do Oriental, assim que entrou foi para dar porrada! Pode-se ser agressivo sem se ser sarrafeiro! Acho eu... Por exemplo, o João Pereira. É agressivo, mas não é sarrafeiro. Sim, está bem, eu sei que ele é refilão, mal-educado e tem a mania que é vedeta. Mas não é sarrafeiro!

Adorei ver na Luz tanta malta do Vitória! Era bom que fosse sempre assim. A não ser quando não se fornecem bilhetes aos adversários. Aí torna-se um bocado difícil...

NBA - Divisão Sudoeste

NBA. Conferência Oeste

Divisão Sudoeste (Southwest Division)

Finalmente a Divisão Sudoeste, que contém 3 candidatos ao título, incluindo o principal favorito: San Antonio Spurs. Houston Rockets e Dallas Mavericks prometem muito, enquanto que os Memphis Grizzlies também têm legítimas aspirações de alcançar o playoff. Sobram os New Orleans Hornets, a quem saiu a fava (já explicarei mais à frente).

San Antonio Spurs. Tim Duncan. Mais uma vez favoritos a ganhar o título e o prémio de MVP, respectivamente. Para que tal se verifique são indispensáveis os contributos de Tony Parker, do campeão olímpico Manu Ginobili, do exímio defensor Bruce Bowen, do atirador Brent Barry (ex-Sonics), do experiente e já várias vezes campeão (2 vezes pelos Rockets e 3 nos Lakers) Robert Horry (sempre decisivo no postseason), de Malik Rose e de Rasho Nesterovic. Apenas de registar a saída de Hedo Turkoglu, para os Magic.

Os Dallas Mavericks sofreram uma remodelação significativa, depois de alguns anos a perseguir sem sucesso o título. Se as saídas de Travis Best (Nets), Tony Delk (Hawks) e mesmo de Danny Fortson (Sonics) não são inultrapassáveis, já os abandonos de Antawn Jamison (Wizards), Antoine Walker (Hawks) e sobretudo de Steve Nash (Suns) demonstram claramente a vontade dos Mavs em romper completamente com o passado recente. Sendo assim, a Marquis Daniels, Michael Finley, Josh Howard e Dirk Nowitzki juntam-se agora Jason Terry e Alan Henderson (ambos ex-Hawks) e Jerry Stackhouse (ex-Wizards). Ainda assim, potencial suficiente para lutar pela final de Conferência.

Agora os Houston Rockets, que prometem espectáculo, muito espectáculo. Sim, é verdade que Steve Francis foi para Orlando (acompanhado por Cuttino Mobley e Kelvin Cato), mas foi substituído por Tracy McGrady, "só" o melhor marcador da NBA, que trouxe consigo Tyronn Lue (bicampeão nos Lakers em 2000 e em 2001) e Juwan Howard. Estes juntam-se a Jim Jackson, ao atirador Bob Sura (ex-Hawks) e ao gigante chinês Yao Ming, que dispensa apresentações. Ah! E quando este precisar de descansar, quem melhor para o substituir que Dikembe Mutombo (ex-Knicks), eleito por 4 vezes o melhor defensor do ano da NBA. Mais um candidato à final de Conferência, pelo menos.

Em Memphis mora uma equipa sem alterações significativas em relação à que conquistou o acesso ao playoff em 2003-2004. Pau Gasol continua a ser o líder de um conjunto que alberga ainda Jason Williams, Bonzi Wells e Mike Miller. Prevê-se uma época semelhante à anterior.

Restam os New Orleans Hornets que, com o realinhamento provocado pela entrada dos Charlotte Bobcats, foram parar ao Oeste. Ou seja, saiu-lhes a fava de se mudarem para o Oeste, onde terão enormes dificuldades em aceder ao playoff, o que não aconteceria no Este. Destacam-se veteranos de qualidade como Darrell Armstrong, David Wesley, George Lynch e P.J. Brown, mas os Hornets dependem de Jamal Mashburn e Baron Davis. Contudo, Mashburn vai falhar toda a época devido a lesão, um duro revés que ceifa quase todas as aspirações da equipa. Em relação ao mercado, realce para a entrada de Rodney Rogers (ex-Nets) e para as saídas de Stacey Augmon (Magic) e Steve Smith (Bobcats), todos eles também veteranos de qualidade.

E pronto! As 2 conferências, as 6 divisões e as 30 equipas estão analisadas! A antevisão da temporada está concluída! Esta madrugada, de 3ª para 4ª, começa o espectáculo. Os campeões Pistons recebem os Rockets de McGrady e Yao Ming; os Kings vão ao Texas defrontar os renovados Mavericks e no 1º jogo dos Lakers sem Shaq, os Nuggets visitam Los Angeles.

Let the games begin!

NBA - Divisão Pacífico

NBA. Conferência Oeste

Divisão Pacífico (Pacific Division)

Tal como os Wolves no Noroeste, também no Pacífico há uma equipa muito acima das outras, que vencerá a sua divisão e que é candidata ao título: os Sacramento Kings. De resto, os Phoenix Suns prometem chegar ao playoff, mas os outros conjuntos dificilmente o alcançarão.

Candidatos ao título, os Sacramento Kings perderam o veterano Vlade Divac (para os Lakers), mas mantêm todas as outras figuras: Mike Bibby, Doug Christie, Bobby Jackson, Peja Stojakovic, Brad Miller e Chris Webber.

Em Phoenix, a saída de Antonio McDyess (para os campeões Pistons) não pode ser desvalorizada, mas é amplamente compensada pela entrada do base canadiano Steve Nash (ex-Mavericks), que se junta a Joe Johnson (que explodiu em 2003-2004), Shawn Marion e Amare Stoudemire. Aos Suns continua a faltar um poste em condições para poder aspirar a algo mais.

Finalmente Kobe Bryant tem os Los Angeles Lakers só para ele. No ano do dream team (em que se dizia que até Jack Nicholson poderia jogar que não se sentiria a diferença), a equipa falhou o título, apesar de até ter chegado surpreendentemente à final. Resultado: o fim de uma era e o desmantelamento do conjunto. Shaquille O'Neal fartou-se de Kobe e não descansou enquanto não foi trocado para Miami; Gary Payton queria mais protagonismo e foi para Boston; Rick Fox retirou-se, perseguido pelas lesões; Karl Malone idem aspas, apesar de ponderar voltar na próxima época; e até Derek Fisher saiu para Golden State. Para juntar a tudo isto, o treinador Phil Jackson (o "Mestre Zen" que levou os Bulls de Jordan a 6 títulos e os Lakers a mais 3) foi despedido. Sobra Kobe, a quem se juntaram Lamar Odom, Caron Butler e Brian Grant (envolvidos na troca de Shaq) e Vlade Divac, que regressou aos Lakers depois de vários anos em Sacramento. Tal como Iverson em Philadelphia, só Kobe não vai dar para chegar ao playoff.

A outra equipa de LA, os Clippers, vai passar mais um ano a tentar evitar ser a pior equipa do Oeste. Duvido que consigam. Quentin Richardson saiu para os Suns e Elton Brand permaneceu no conjunto, onde este ano terá a companhia de Shaun Livingston (nº4 do draft) e de Kerry Kittles (ex-Nets).

Finalmente os Golden State Warriors, equipa com algum potencial, mas a precisar de adquirir mais experiência, apenas personificada por Cliff Robinson, Derek Fisher (ex-Lakers) e Dale Davis (ex-Trail Blazers). Os jovens Speedy Claxton, Mike Dunleavy Jr., Troy Murphy e Jason Richardson vão continuar o seu processo de aprendizagem, mas sem chegar à fase final da temporada.

O profeta Mourinho

Numa altura em que o Chelsea FC começa a demonstrar todo o seu poderio ofensivo, as atenções nesta equipa continuam todas centradas no seu treinador, José Mourinho. Para além das excelentes capacidades demonstradas como treinador, eis que surge algo ainda mais interessante... É que ele também adivinha o futuro!!!! E a verdade é que uma enorme lista de pessoas começa a ter o seu trabalho em risco... (à cabeça desta lista surge a Maya!)

Primeiro, nos tempos do FCP, ainda antes de o campeonato começar disse que o FCP ia ser campeão... dito e feito... isto para já não falar dos jogos da SuperLiga em que só lhe faltou adivinhar quem marcava os golos do Porto...

E agora recentemente "profetizou" que assim que o Arsenal perdesse o primeiro jogo para a Liga, começaria a perder pontos nos restantes jogos... e a verdade é que o Arsenal perdeu com o Man Utd, e quase que perdeu em casa na última jornada com o antepenúltimo classificado da Premier League (Southampton), não fosse um golo de Van Persie já em tempo de descontos...
Com um treinador assim, o Chelsea só não é campeão se não quiser!

NBA - Divisão Noroeste

NBA. Conferência Oeste

Divisão Noroeste (Northwest Division)

E eis que chegamos à Conferência Oeste. O equilíbrio é a nota dominante e no Noroeste todos podem alcançar o playoff. Mas é claro que há uns mais favoritos que outros. Os Minnesota Timberwolves vão ganhar a divisão e são candidatos à final de Conferência, enquanto que os Denver Nuggets vão chegar, com alguns sobressaltos, ao playoff. Já Portland Trail Blazers, Seattle Sonics e Utah Jazz vão lutar até aos últimos jogos da regular season por uma vaga na fase seguinte.

Os Minnesota Timberwolves não alteraram nada na sua estrutura. Não houve nenhuma entrada digna de registo, nem nenhuma saída importante. Kevin Garnett, provavelmente o jogador mais completo da NBA, continua a ser o líder de uma equipa na qual pontificam ainda Sam Cassell, Troy Hudson, Latrell Sprewell, Wally Szczerbiak e Michael Olowokandi.

Tal como os Wolves, também os Denver Nuggets não mexeram muito. De registar "apenas" a chegada de Kenyon Martin (ex-Nets). O extremo-poste junta-se a Andre Miller, Voshon Lenard, Carmelo Anthony, Nenê Hilário e Marcus Camby, numa equipa jovem, com potencial e aspirações, mas que terá de consolidar o aspecto psicológico, onde claudicou na época passada, o que quase lhe custou o acesso à postseason. Em relação às saídas, destaca-se a do experiente Jon Barry para Atlanta.

Os Portland Trail Blazers falharam o playoff em 2003-2004, algo que não sucedia desde o início da década de 80. O insucesso poderá repetir-se este ano, pois as lacunas da equipa não foram colmatadas. A aquisição do base veterano Nick Van Exel (ex-Warriors) acrescenta profundidade ao perímetro, juntamente com Damon Stoudamire e Derek Anderson. Mas o mentalmente desequilibrado Darius Miles, o insatisfeito Shareef Abdur-Rahim, Zach Randolph (jogador da NBA que mais evoluiu na época transacta) e Theo Ratliff serão insuficientes para lutar com as melhores equipas do Oeste. Faltam outro elemento tão regular como Randolph e um poste que marque pontos.

Em Seattle mora uma incógnita. Ninguém sabe o que esperar dos Sonics. Só Ray Allen pode fazer a diferença, mas há potencial para sonhar com o playoff. Rashard Lewis é um jogador espectacular mas inconstante; Nick Collison, de quem se esperava muito, passou a época de rookie lesionado; o desconhecido Ronald Murray espera repetir a temporada fenomenal de 2003-2004; e o ressaltador Danny Fortson procura relançar a carreira depois de uma época falhada em Dallas. Contudo, Brent Barry, que saiu para os Spurs, fará muita falta.

Finalmente os Utah Jazz, a equipa que melhor se reforçou no Noroeste. As entradas de Carlos Boozer (ex-Cavaliers) e do campeão Mehmet Okur (naturalmente ex-Pistons) fortalecem bastante o jogo interior de um conjunto subvalorizado, cuja figura-mor é o russo Andrei Kirilenko.

Os papéis invertem-se

SuperLiga

Na semana passada disse que os 3 grandes iam ganhar todos novamente. Digamos que ainda bem que não jogo no Totobola.

O Benfica empatou no campo do último. Fartou-se de falhar oportunidades até aos 60' e depois começou a despejar bolas para o ataque. Clara demonstração de ansiedade e nervosismo. Julgava que o Trap tinha sido contratado para acabar com coisas deste tipo... Depois de tanto golo falhado, o Benfica empatou no último segundo, com um golo de livre em que a bola tabelou na barreira e traíu o guarda-redes. É impressão minha, ou isto costuma (costumava...) acontecer lá para os lados do Dragão?

Já ao Porto aconteceu-lhe o contrário. Marcaram 2 golitos, sendo que o 1º é irregular, na minha opinião (5º jogo consecutivo a serem beneficiados: Belenenses, Benfica, Penafiel, Guimarães para a Taça e Nacional), tinham o jogo perfeitamente controlado e depois sofreram 2 golos de canto nos descontos. É impressão minha, ou fenómenos destes ocorrem (ocorriam...) com maior frequência lá para os lados da 2ª Circular?

Com isto tudo, o maior beneficiado da jornada foi o Sporting, que está a 2 pontos do Porto e a 3 do Benfica. Quem diria, depois de tudo o que aconteceu nas primeiras jornadas. Com Custódio e Rochemback o meio-campo ganha outra consistência e convém não esquecer que o Pinilla não tem jogado...

Na próxima 2ª feira há um Porto - Sporting. Dependendo do grau de influência da arbitragem na partida, eu diria que o Sporting tem todas as condições para ir pontuar ao Dragão, até porque o Porto vai ter um jogo física e psicologicamente muito desgastante frente ao PSG a meio da semana. A não conquista dos 3 pontos pode significar o adeus prematuro à Champions e a impossibilidade de defender o título europeu.